Do nascimento à velhice, vivenciamos experiências diferentes de prazeres e medos. Viver bem implica em saber adaptar-se. Neste ponto, quando a ansiedade não é desproporcionalmente intensa e paralisante, ela pode nos auxiliar na melhora de nosso desempenho e busca de alternativas criativas para tal situação que nos aflige.
Devemos procurar tratamento quando percebemos que não é possível darmos conta sozinhos de nosso problema. Um psicólogo pode auxiliar no processo de auto-conhecimento e cura. Lembrando que cura é transformação e quando iniciamos um tratamento psicoterápico trabalhamos nossos conflitos que causam sofrimento, e por conseguinte, há transformação. Porém, pode ocorrer resistência e o primeiro passo é desistir do tratamento, mas se temos coragem de nos lançar na viagem interna, saímos de um estado de alienação e nos apropriamos de nossa vida. Também podemos acessar nossos conteúdos internos através da arte, não apenas das palavras e para isso contamos com a Arteterapia, mais um recurso para o tratamento contra a ansiedade.
Em alguns casos uma intervenção medicamentosa se faz necessária. A psiquiatria tem se aprofundado cada vez mais no aspecto neurobiológico dos transtornos ansiosos. Inúmeros estudos comprovam o envolvimento de alguns neurotransmissores nestes quadros, tais como, serotonina, noradrenalina e dopamina. O medicamento será utilizado com o intuito de promover uma regularização destes neurotransmissores no sistema nervoso central. Portanto, há que se dizer, que o transtorno de ansiedade tem cura e que quando, realizado o tratamento de forma correta, não há risco de dependência medicamentosa.
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